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Mário Soares reune representantes de fações de Esquerda para discutir um caminho possível para Portugal sair da austeridade. O encontro “Libertar Portugal da Austeridade” terá lugar a 30 de maio e decorrerá em Lisboa. A iniciativa – noticiada pelo semanário Expresso – conta, para além do ex-presidente da República, com nomes como os socialistas Manuel Alegre e Vítor Ramalho, Maria do Rosário Gama (líder do movimento de aposentados, pensionistas e reformados) ou Sampaio da Nóvoa – Reitor da Universidade de Lisboa, que presidirá à sessão. Além dos três partidos de esquerda, e numa altura em que as centrais sindicais ensaiam também uma aproximação, estarão presentes os secretários-gerais da CGTP e UGT. Confirmada está também a presença do sociólogo Boaventura Sousa Santos, bem como do social-democrata Pacheco Pereira. Mário Soares tem sido uma voz sonante ao sustentar que os três partidos de esquerda devem encontrar soluções conciliatórias para a crise económica que o país atravessa e para responder ao clima de austeridade e ao memorando imposto pela troika.
No Conselho de Estado foi discutido o cenário de eleições antecipadas, posição aliás defendida por alguns Conselheiros, a fim do País superar a grave situação política em que está mergulhado.
Hoje, celebra-se o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. Nesta data, a UNESCO sensibiliza os governos e a sociedade para o reconhecimento da importância da cultura e da diversidade cultural como fatores impulsionadores do desenvolvimento sustentável, chamando a atenção para o poder que a cultura tem de acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a serem alcançados até 2015.
Conselho de Estado é "tentativa desesperada" do Presidente da República, é esta a opinião do constitucionalista Jorge Miranda aqui
De acordo com uma sondagem elaborada pela Eurosondagem para o Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa, os portugueses mostram-se descontentes com a intervenção da troika em Portugal. Metade dos inquiridos considera que o Memorando de Entendimento não devia sequer ter sido assinado, contra apenas 12% que dizem que o documento foi bem desenhado. Sondagem revela ainda que 45,4% inquiridos acham que o governo cedeu demasiado aos credores. Há ainda um número significativo de inquiridos, 27%, que afirmam que a negociação não levou em linha de conta as idiossincrasias próprias do país. 32,9% revelam que a troika tem mostrado insensibilidade com a economia nacional. Somente 9,4% dos inquiridos consideram que este relacionamento tem decorrido com normalidade. Quando questionados relativamente ao período pós-troika, o pessimismo dos respondentes é mais acentuado. Apenas ,11,8% dos que responderam à sondagem, acreditam que todo o esforço de contenção e de reformas resultem em melhores perspetivas para Portugal, findo o período de intervenção externa. 14,4% mencionam que quando a troika sair do país nada de substancial se irá alterar, enquanto 55,1% acreditam que vamos ficar em piores condições, com uma economia colapsada e com mais desemprego. Cerca de 82% dos inquiridos sugere que, face às imposições do FMI, do BCE e da Comissão Europeia, Portugal deveria renegociar o Memorando ou mesmo denunciá-lo e procurar outras alternativas.