Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba.
Vergílio Ferreira
Cristiano Ronaldo inaugurou hoje o seu museu na Madeira. Localizado no Funchal, terra natal do jogador, junto ao Casino Park Hotel, o novo espaço de CR7, com 400 metros quadrados, terá em exposição 150 troféus conquistados pelo jogador, representando um investimento de 1,5 milhões de euros. «Aquilo que tenho vindo a conquistar é fruto de um trabalho coletivo que, por vezes, reflete-se nas individualidades, neste caso para mim», afirmou o craque português. Na inauguração, para além do futebolista e sua família, estiveram presentes o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, e do selecionador português, Paulo Bento. Na ilha da Madeira, turistas e residentes, pouco conhecimento tinham sobre o evento que foi limitado a jornalistas e convidados.
Comece por misturar muito bem o açúcar, a manteiga e o aroma de baunilha e aos poucos vá adicionando a farinha. No final acrescente o ovo inteiro e a raspa de limão. Pode amassar com as mãos ou usar uma colher de pau. Quando a massa formar uma bola, envolva-a numa película de plástico aderente e deixe repousar no frio durante meia hora. Depois, coloque a massa numa superfície lisa, enfarinhada, e estenda com um rolo de cozinha. A espessura da massa não deve ser nem muito fina nem muito grossa. Quando a massa estiver estendida, corte pequenas porções com a ajuda forminhas com enfeites de natal.
Coloque as bolachinhas num tabuleiro forrado com papel vegetal - evita assim ter de raspar as bolachinhas para tirar o excesso de farinha quando as desenformar. Vai ao forno pré-aquecido a 200ºC. Vão vigiando, já que, dependendo da espessura das bolachas, a cozedura pode durar mais ou menos tempo. São ótimas para acompanhar um chá ou até para oferecer como presente de natal.
«Assisti anteontem, com grande dedicação profissional, e grande paciência à entrevista do sr. primeiro-ministro à TSF e à TVI . E assisti também ao palratório das cabecinhas de serviço, que tentaram extrair um vestígio de sentido ao que tinha sido dito e redito pelo nosso adorado guia.
Mas Pedro Passos Coelho, com o seu arzinho de menino que aprendeu bem a lição, não saiu da cartilha do costume provavelmente para não se meter em mais sarilhos, daqueles que o PS gosta de rilhar no seu covil. Com a maior prudência não prometeu nada, não explicou nada e nem sequer previu fosse o que fosse. Ficou no quarto escuro da banalidade ou da irrelevância e levou o país com ele; nem uma luzinha, bruxuleante ou não, brilhou naquela deprimente melancolia. O PSD retirou deste estado semicomatoso que o homem estava calmo.
Às perguntas substanciais Pedro Passos Coelho respondeu sempre que o futuro a Deus pertence. As decisões do Tribunal Constitucional pertencem a Deus, como o défice e a dívida, como o crescimento, como o programa cautelar, como a vida da gente que anda por aí sem vida. O Altíssimo, a seu tempo, resolverá tudo e ele, um simples primeiro-ministro, não quer exceder as suas competências. Deixou, por exemplo, de “embirrar” com o Tribunal Constitucional, coisa que sem dúvida o tribunal lhe agradece desvanecido. Não comentou a política do dr. Cavaco, ou a ausência dela, para não tocar em tão alta e veneranda personagem. Até o comportamento errático da sra. Christine Lagarde não lhe mereceu mais do que o adjectivo moderado de “estranho”, como se a sra. aparecesse com um chapéu novo ou o desafiasse para um passeio a Sintra.
Nem a pequena intriga partidária em que se criou conseguiu que ele acordasse para a realidade. Acha Rui Rio e o resto dos protestatários do partido um magnífico “activo” a não perder. E acha prematuro que se discutam agora as “listas” para a “Europa”. As relações dele com Paulo Portas são hoje um mar de rosas: nem Portas lhe tenciona criar o mais vago problema; nem ele a Portas. Principalmente, a propósito de algumas sinecuras sem consequência. Quanto ao resto, o primeiro-ministro pensa que este seu mandato consolidou as finanças, modernizou a economia e nos preparou para voos que espantarão o mundo. Existe, é claro, a difícil questão do desemprego e da miséria geral. Mas basta saber somar e subtrair, como assevera o dr. Medina Carreira: onde imaginava a Pátria que ele podia arranjar o dinheiro, senão nos bolsos de quem o tinha? E com certeza um dia destes desaparece: o futuro a Deus pertence.»
A ordem para embarcar 74 sírios no avião da TAP que seguia de Bissau para Lisboa na terça-feira passada terá sido dada, segundo o Público, por um membro do Governo guineense, que contactou diretamente o chefe de escala da companhia aérea nacional, ameaçando-o de que o avião ficaria retido no aeroporto, caso os passageiros não fossem transportados. As divergências nos passaportes, na maioria falsos, terão sido destetadas no check-in. Os funcionários do aeroporto chamaram ao local o oficial de ligação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que se encontrava na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau e que confirmou a falsificação dos documentos. Diferente opinião, contudo, terá tido as autoridades locais que autorizaram o embarque. Decisão a que o chefe de escala da TAP naturalmente se opôs. Terá sido então que recebeu um telefonema ordenando o transporte dos 74 sírios. Houve «ordens superiores» para proceder ao embarque, sob pena de o aparelho ficar retido. A garantir que eram cumpridas estavam as autoridades locais.
A alta representante da União Europeia para os Assuntos Externos, afirmou que a tripulação foi coagida por «um membro superior das autoridades de transição guineenses», acrescentando que este «obrigou a tripulação da TAP a transportar 74 presumíveis cidadãos sírios com passaportes falsos, em total desrespeito pelo direito internacional». A responsável exortou, por isso, «as autoridades de transição a tomar urgentemente as medidas adequadas», citou a TSF. Também nesta sexta-feira, o presidente da TAP, Fernando Pinto, explicou que «não houve demonstração de força perante a tripulação». «A maior pressão foi feita sobre o chefe de escala», disse. O voo decorreu de forma ordeira. Em Lisboa, o SEF esperava os sírios, que formavam várias famílias e já formalizaram o pedido de asilo.
Este incidente levou a TAP a suspender os voos entre os dois países. A companhia não descarta, no entanto, a hipótese de retomar os voos, mas apenas «se não voltarem a acontecer situações deste tipo», referiu Fernando Pinto, frisando que «o aeroporto tem de oferecer uma condição de conforto à empresa». Uma das soluções poderá ser retomar o apoio do SEF em Bissau, que foi proibido pelas autoridades locais há cerca de um ano.
Este incidente já causou baixas no Governo da Guiné-Bissau. O ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Delfim da Silva, entregou ao Presidente da República daquele país, uma carta na qual coloca o lugar à disposição. Para Delfim da Silva, «é óbvio que houve cumplicidade entre pessoas que tinham a obrigação de proteger o país e não protegeram». Não lhe parece possível os 74 sírios entrarem na Guiné-Bissau, via Marrocos, deslocarem-se em Bissau, ficarem alojados num hotel e embarcarem para Lisboa sem «cumplicidade de muita gente». Não cita nomes. Refugia-se numa expressão vaga como «gente ligada à segurança e à imigração». O episódio provocou «um dano grande na diplomacia guineense» que não ajuda em nada as relações com Portugal, nem com a UE. Também não favorece a vida dos cidadãos da Guiné-Bissau que residem em Portugal ou noutro país do velho continente, já que aquela é a única ligação aérea que lhes resta. Enquanto ministro da tutela, Delfim da Silva tentou reduzir os prejuízos.
Em breve o Metropolitano de Lisboa vai disponibilizar um serviço de ligação Wi-Fi que a empresa pretende instalar em todas as composições até ao próximo ano. As estações da Alameda, Campo Grande, Colégio Militar e Marquês de Pombal serão as primeiras a beneficiar do acesso ao serviço, já a partir da próxima semana. A utilização do serviço é gratuita e para o usar é apenas necessário ligar o portátil ou telemóvel à rede ON-FI sem necessidade de registo prévio.
O serviço vai permitir que o Metro de Lisboa seja o segundo da Europa a permitir um serviço do género, até agora apenas disponível em Londres. O investimento rondará os 5 milhões de euros que a empresa garante serem financiados na íntegra pelas receitas de publicidade na rede Wi-Fi.
Nadir Afonso, um dos artistas mais conceituados da Arte Portuguesa do século XX e figura de proa do ensino artístico na Universidade do Porto, faleceu esta quarta-feira, aos 93 anos, em Cascais.
Manoel de Oliveira nasceu no dia 11 de dezembro de 1908 no Porto e completa neste dia 105 anos. O realizador, que acompanha a história do cinema português desde o tempo do filme mudo, continua com uma impressionante vitalidade, tendo revelado que está pronto para rodar um novo filme «O Velho do Restelo». O cineasta não tem dúvidas de que é o cinema que o mantém vivo - além de um capricho da natureza que lhe tem permitido atingir esta longevidade - e que o faz ser o realizador mais velho em atividade. Manoel de Oliveira ama a vida. E a vida retribui-lhe. Ele vai aproveitando para criar mais obras de arte. Parabéns, grande Mestre. Que a vida lhe continue a sorrir!
Um movimento cívico da área do PSD emergiu no Porto com o objetivo de destronar a atual direção de Passos Coelho. Com um governo sob forte pressão de vários quadrantes políticos (sindicatos, funcionários públicos, trabalhadores, corporações, partidos da oposição e diversos movimentos sociais) a ala crítica do PSD(barões) decidiu criar um movimento com vista a uma alternativa interna em torno de Rui Rio. Esta ‘plataforma de reflexão’, denominada «Uma Agenda para Portugal» movimenta-se em torno de determinados ideais por entenderem que Portugal atravessa uma séria crise económica, social bem como no plano dos valores.
A iniciativa teve o efeito de conseguir abanar o atual primeiro-ministro. Sem nunca referir o nome de Rui Rio ou qualquer outro nome da Plataforma criada no Porto, em torno da qual Rui Rio está a ser empurrado para assumir o confronto com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho deixou um claro aviso para dentro do partido e matou assim o assunto: «acho bem que se pense na futura liderança do partido. Não tenciono ficar eternamente à frente do PSD», mas aconselhou calma aos militantes: «não tenciono colocar a minha liderança à disposição». Ao contrário, disse, «vou apresentar a recandidatura a breve prazo» e, como afirmara a vice-presidente do PSD, Teresa Leal Coelho, «quem retira Passos Coelho da liderança são os eleitores, não são os barões. E para isso terão que ser eleitos».
Por outr lado, parece que o tempo de Rui Rio ainda não chegou, porque como o próprio afirmou «não está para aí virado». Só “circunstâncias especiais” poderiam levar Rui Rio a avançar para a liderança do PSD. Rui Rio não esclarece quais são essas circunstâncias, mas assegura que as aparições públicas que tem feito são agenda e nada mais.
De repente criou-se um certo “sebastianismo” em redor de Rio como este fosse a solução para todos os problemas do país. É certo que Rui Rio tem carisma, teve um bom desempenho à frente da Câmara do Porto, mostrando possuir alguma sensibilidade social que porventura tem faltado a Pedro Passos Coelho. Mas será isso suficiente para conquistar as bases do PSD e tomar a liderança do partido? E, sobretudo, para Governar o país num momento particularmente difícil como este?
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro. A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou esta data, como dia dos direitos humanos, em 1950, para chamar a atenção "dos povos do mundo' para a Declaração Universal dos direitos humanos como o padrão comum de realização para todos os povos e todas as nações. Em Portugal, a Assembleia da República reconhecendo a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos que define os direitos humanos básicos e foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, aprovou em 1998 uma resolução na qual institui o dia 10 de dezembro como o Dia Nacional dos Direitos Humanos. Em 2013 a data é comemorada sob o lema «20 anos a trabalhar pelos seus direitos», celebrando vinte conquistas de direitos humanos das últimas duas décadas, entre as quais:
A universalidade e a indivisibilidade dos direitos civis e políticos e dos direitos económicos, sociais e culturais;
A integração dos direitos humanos nos assuntos de paz, segurança e desenvolvimento;
O reconhecimento dos direitos das mulheres como direitos humanos fundamentais;
A inclusão dos direitos das minorias na agenda internacional.