Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba.
Vergílio Ferreira
Menos de 24h sobre o anúncio de uma cláusula de salvaguarda do IRS, pelo primeiro-ministro, é o próprio presidente da comissão de reforma do IRS, Rui Duarte Morais, que assegura categoricamente: «introduzir uma salvaguarda para as famílias sem filhos não serem penalizadas no IRS é uma “salganhada”».
Estamos perante mais uma manobra na qual este governo se tornou perito, que passa por apresentar medidas temporárias até existir reação pública, para depois, com a máxima desfaçatez, vir emendar a mão.
Já não bastavam os problemas que têm assolado várias áreas da governação agora também há esta «salganhada» fiscal.
Inacreditável o que se passou ontem no jogo da Liga dos Campeões entre o Schalke 04 e o Sporting. O Sporting ontem em Gelsenkirchen foi escandalosamente ROUBADO por uns árbitros russos que tudo fizeram para darem a vitória ao Schalke 04.
Na sequência de um segundo amarelo um bocado “forçado” mostrado a Maurício aos 31’, o Sporting que estava na frente do marcador com um golo de Nani, ficou reduzido a dez unidades. Logo a seguir o Schalke empatou de livre com a colaboração de Rui Patrício que fez um “frango” daqueles. Em superioridade numérica os alemães conseguiram marcar mais dois golos, sendo que o segundo foi em fora de jogo.
O Sporting apesar de ter apenas dez jogadores em campo bateu-se bem e até conseguiu empatar a partida por Adrien Silva, para mim o melhor jogador em campo: o primeiro golo nasce de um penálti indiscutível sobre Carrillo e o segundo “de cabeça “no seguimento de um centro perfeito de Cédric.
Eis senão quando, aos 93’, o árbitro de baliza ‘viu’ uma bola no braço de Jonathan e decidiu marcar grande penalidade a favor do Schalke 04, ‘fabricando’ o resultado da equipa alemã.
É simplesmente vergonhoso como um árbitro de baliza, a dois metros do lance, afirme que viu a bola ser cortada pela mão de Jonathan quando se vê perfeitamente que lhe bate na cara.
Esse energúmeno, em vez de dormitar ao pé da baliza, bem que podia simplesmente observar uma repetição televisiva e concluir que a bola foi à cara de e não ao braço. Ainda mais chocante é isto acontecer na maior e mais prestigiada competição de clubes – Liga Milionária - .
E já agora, Sr. Platini, em vez de criar cartões brancos e cinco substituições numa partida, que tal contribuir para que a arbitragem seja justa e punir severamente os árbitros que lesam descaradamente uma equipa em prol de outra?
Renée Zellweger, a atriz que de 45 anos que protagonizou o «Diário de Brigite Jones», está irreconhecível, depois de se ter submetido a uma operação plástica, ora vejam.
(Depois)
Ao contrário da maioria dos comentários, eu não desgosto da nova imagem de Renée!
Quem tem casa própria vai ter de pagar em 2015 um aumento substancial do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Em causa está o fim da chamada cláusula de salvaguarda, um mecanismo que permitiu subidas faseadas e menores ao longo dos últimos anos, mas que chega agora ao fim.
A cláusula de salvaguarda limitava o imposto a pagar em 2013 e 2014 pela posse dos imóveis relativo a 2012 e 2013, ao maior de dois valores: 75 euros ou um terço do aumento face à reavaliação.
O IMI é calculado em função de uma determinada percentagem do valor patrimonial dos imóveis, sendo da responsabilidade das câmaras a definição dessa percentagem, dentro de determinados intervalos.
Ficam isentas as famílias com rendimento anual bruto de 15.295 euros que sejam proprietárias de uma casa com valor patrimonial inferior a 66.500 euros. O aumento do IMI chegará para um grande universo de famílias portuguesas que viram os valores tributários da sua casa disparar, em muitos casos, 1000% e 2000% e, em menor número, em 8000%.
Refira-se, a título de exemplo, que um prédio avaliado em 20 mil euros e reavaliado em 80 mil euros, passou a pagar, no âmbito da cláusula de salvaguarda, 80 euros em 2012, valor que subiu para 240 euros em 2013, e para 320 euros em 2014. Estima-se que em 2015, a fatura subirá para 400 euros.
O IMI é um imposto extremamente injusto que não faz sentido, porque obriga a um pagamento por algo que já se pagou.
Este aumento constitui mais um rude golpe no orçamento das famílias e poderá originar um maior empobrecimento da classe média portuguesa, em geral proprietária da casa onde habita, a qual já vê em «palpos de aranha» para pagar mensalmente a prestação da casa ao banco.
Talvez nenhum outro objeto simbolize tanto a cultura consumista como os sacos de plástico. Todos os anos, são mundialmente utilizados um bilião de sacos de plástico, o que equivale à utilização de quase dois milhões de sacos a cada minuto. A quantidade usada apresenta grandes variações entre os países mundiais. Se os europeus utilizam mais de 400 sacos de plástico por ano, os dinamarqueses e os finlandeses utilizam apenas quatro sacos anualmente.
Os sacos de plástico são produzidos recorrendo ao gás natural e petróleo. Têm um período de vida superior a 100 anos, o que significa que quando não são reutilizados podem afetar o ambiente durante mais de um século. Dada a multiplicidade dos problemas associados ao ambiente, muitas comunidades começaram a tentar implementar medidas dissuasoras de modo a restringir o seu uso.
Em Portugal, algumas superfícies cobram já dois ou três cêntimos por saco, mas vão passar a custar dez cêntimos, uma medida do governo vai desenvolver para incentivar alternativas mais ecológicas. A ideia é penalizar ou incentivar comportamentos ambientais, através de impostos ou taxas e combater números expressivos, uma vez que cada português gasta, em média, 500 sacos por ano.
A ideia teoricamente até podia ser interessante, mas sabe-se que a maioria dos sacos dos supermercados é reutilizada para o lixo, basta observar os diversos contentores.
Se começarem a cobrar 10 cêntimos por cada saco de compras, possivelmente as pessoas serão tentadas a utilizar sacos reutilizáveis, o que não é muito cómodo mas fica efetivamente mais barato e passarão a comprar sacos de plásticos para enfiar o lixo!
No final, e em termos práticos, feitas as contas acabará por haver uma transferência de uns sacos para outros, com, presumo, pouco impacto a nível ambiental.
Seria porventura mais benéfico, julgo eu, implementar o uso de sacos de compras feitos de papel 100% ecológico. Para além de evitar o uso do plástico, estes sacos são biodegradáveis. Os grafismos eventualmente utilizados teriam tintas biodegradáveis e obviamente fazer campanhas de sensibilização com vista a incentivar a reutilização dos sacos à semelhança do que se fez para a colocação de resíduos sólidos nos ecopontos.
Mudar mentalidades, ou seja, renovar, é um processo que demora o seu tempo e exige uma alteração ao nível dos valores e padrões de uma dada sociedade ou cultura. Assim, no primeiro impacto, parece uma tarefa árdua até se conseguirem ver as primeiras mudanças, mas não é impossível mudar o ambiente que nos rodeia começando, primeiro, por cada um de nós.
Gisele Bündchen é o rosto da nova campanha publicitária do perfume Chanel N.º 5, o mais icónico perfume da casa francesa, realizada por Baz Luhrmann de Moulin Rouge.
A modelo de 34 anos anúncio contracena com o ator Michiel Huisman que já participou nas séries A Guerra dos Tronos, Nashville e Orphan Black.
Gisele Bündchen sucede assim às atrizes Nicole Kidman e Audrey Tautou, que também já brilharam em campanhas do perfume Chanel N.º 5.
O Supremo Tribunal Administrativo condenou a Maternidade Alfredo da Costa a pagar 111 mil euros, menos 61 mil do que a condenação em primeira instância, em consequência de um ato cirúrgico negligente, devido a um problema ginecológico que deixou uma mulher com lesões irreversíveis, por entender que à data dos factos, a litigante já teria 50 anos e dois filhos.
O que verdadeiramente espanta é a sustentação da decisão dos juízes. Entendem aqueles magistrados, com idades entre os 56 e os 64 anos, no seu douto entendimento, que como a mulher «já tinha 50 anos» sendo por conseguinte «uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança», o erro é menos grave pelo que o ressarcimento à vítima deve ser menor.
Não tenho formação jurídica, mas também não julgo necessário qualquer tipo de conhecimento em direito para ver que esta decisão é uma aberração.
Provou-se que houve negligência médica, que a pessoa em causa ficou com lesões graves, ficou impedida de ter relações sexuais, passou a sofrer de incontinência urinária e fecal. Tem dificuldade em andar. Foi considerada inválida e, por isso, não pôde mais trabalhar. São por si só circunstâncias bastantes para ter direito a uma indemnização ajustada.
O que importa aqui sublinhar são os valores que informam os argumentos que estiveram subjacentes à decisão. Tudo se baseia apenas numa mera convicção dos juízes que proferiram o acórdão e não em dados científicos. Desde quando é que a subjetividade deve estar presente numa sentença?
Devia haver mais bom senso e maior ponderação antes de basear a decisão numa afirmação sem qualquer sustentação científica.
Para além do absurdo da sentença, o que também é verdadeiramente revoltante é o facto de a justiça demorar 19 anos a proferir a sentença. Isto não deveria acontecer num estado de direito. A justiça tem que ser célere, imparcial e justa.
O Sporting venceu com justiça o FC Porto por 3-1, em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal disputado no Estádio do Dragão. Um resultado que deixa o FC Porto pelo caminho.
Os leões foram superiores durante quase toda a partida. O jogo começou com muita emoção. Foi com uma autêntica «entrada de leão» da formação de Alvalade no Dragão. Sinal de perigo de Nani, logo no primeiro minuto de jogo, em que enviou uma bola ao poste, Montero respondeu logo a seguir com um remate, em zona privilegiada, que acabou por sair fraco e enrolado. O FC Porto contra-atacou com Jackson Martínez, após um cruzamento de Óliver, que ficou a poucos centímetros do golo.
O Sporting foi crescendo ao longo da primeira parte, controlando o meio campo, mas quem acabou por inaugurar o marcador foi um jogador adversário. O central Marcano, num lance infeliz, desviou a bola para a própria baliza e fuzilou Andrés Fernández que nada pôde fazer, depois de um cruzamento de Jonathan Silva (31’).
Ainda se festejava ainda o golo do sporting quando, quatro minutos depois, Quintero isolou Jackson Martínez, que faz um chapéu a Rui Patrício e deu o empate à equipa portista (35’).
Mas, mais uma vez, o empate apenas durou outros quatro minutos. Passe errado de Casimiro, Maicon deixou Montero com espaço e o avançado colombiano assistiu Nani, que com um remate colocado pôs o Sporting novamente em vantagem (39’).
O intervalo obrigou Lopetegui a mexer na equipa, que surgiu no segundo tempo com mais vontade e outra garra. Mas sem efeitos práticos. Aos 51 minutos Jackson Martínez ganhou um penálti na área, depois de uma jogada individual, mas Rui Patrício, muito seguro esta tarde, negou o golo ao colombiano e foi segurando a vantagem do Sporting.
Marco Silva fez entrar Slimani e Carrillo e a equipa tornou-se mais objetiva e acabou com o jogo. Slimani embrulhou-se com o guarda-redes portista e com Marcano na pequena-área e a bola sobrou para o internacional peruano Carrillo que apenas teve que encostar.
Estava feito o resultado que permitiu ao Sporting seguir para a 4.º ronda com mais um feito para comemorar, uma vez que há sete anos que os leões não venciam no Estádio do Dragão.
O jogo acaba por castigar o FC Porto e Lopetegui que mais uma vez fez muitas alterações na equipa, deixando no banco Ricardo Quaresma, Alex Sandro e Indi.
O Sporting foi mais esclarecido. Jogo quase perfeito de William que voltou às exibições que nos tinha habituado no ano passado, sempre a sair com qualidade. A par de Adrien que construía e dava seguimento às jogadas. Simplicidade a recuperar bolas.
E que dizer de Nani? Grande Nani. Muita experiência, muita técnica, boa leitura de jogo, jogador pragmático e com classe.
Na semana em que ficamos a conhecer o OE 2015 e as repercussões que estas normas irão ter na vida de todos nós, que o caos instalado no Ministério da Educação continua por resolver, o assunto dominante que marca a atualidade é o «caso Jessica Athayde».
Depois de Jessica ter desfilado no passado fim de semana passado na Moda Lisboa, não tardaram críticas depreciando a sua forma física, bem como manifestações de apoio à atriz as quais foram mediatizadas através de meios comunicacionais.
Não me interessa aqui falar das curvas da Jessica, dos hidratos de carbono que a atriz ingere ou da falta de exercício fisico, deixo isso a cargo dos entendidos. Interessa-me mais o tratamento jornalístico dado ao tema.
O Correio da Manhã fez manchete com a notícia. Até aqui nada que não estejamos habituados, mas quando se vê essas mesmas notícias destacas em jornais mainstream como o DN, Expresso, Sol e JN, aí percebemos que algo de errado se passa.
Será que sou só eu a achar que este deve ser um tema exclusivo das chamadas revistas «cor-de-rosa»?
Bryan Adams inaugurou no dia 14 deste mês uma exposição de fotografia, intitulada «Exposed», no Centro Cultural de Cascais que estará patente até 1 fevereiro de 2015.
A mostra inclui 72 retratos de várias personalidades do entretenimento, da cultura e da moda, entre as quais José Mourinho, Gisela João, Ana Moura, Aldina Duarte, Cuca Roseta, Carminho, Mick Jagger, Morrissey, Amy Winehouse, Michael Jackson, Judi Dench, Mickey Rourke, passando pela Rainha Isabel II, Dustin Hoffman, Pink ou Ben Kingsley
Tudo começou quando o cantor se interessou por fazer selfies para as capas dos seus discos.
Primeiro comprou uma câmara, depois começou a explorar o mundo da fotografia e posteriormente surgiram os convites. O cantor e fotógrafo tem já livros de fotografia editados e tem colaborado com algumas das mais conhecidas revistas de moda do mundo.
«A fotografia é algo tão sério quanto a música». «A fotografia é uma extensão da criatividade", concluiu.