Foi há um ano!
Foi exatamente há um ano que vencemos o campeonato europeu de futebol,em França, com um fantástico golo de Éder quase no final do prolongamento.
Que dia memorável. Que emoção!
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Foi exatamente há um ano que vencemos o campeonato europeu de futebol,em França, com um fantástico golo de Éder quase no final do prolongamento.
Que dia memorável. Que emoção!
Os secretários de Estado, Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), Jorge Costa Oliveira (Internacionalização) e João Vasconcelos (Indústria) pediram ontem a exoneração de funções, uma vez que são suspeitos do «crime de recebimento indevido de vantagem».
Como é óbvio os secretários de Estado não deviam ter aceitado o convite da GALP para ir ver os dois jogos do Europeu de França no verão passado. Um membro do governo, que representa o Estado, não pode, nem deve aceitar convites de empresas que estão em litígio com o próprio Estado.
Quando se recebe um convite desta natureza deve previamente questionar-se a intenção de quem convida. Esta, para além das questões éticas subjacentes, é uma questão do mais elementar bom senso.
Os governantes certamente não avaliaram devidamente as consequências deste presente envenenado da Galp e entenderam que pagando o valor das viagens o caso estaria encerrado. Não estava.
A demissão afigurava-se uma inevitabilidade, como já aconteceu em muitos outros casos. Realmente não se entende por que é que só se consumou um ano depois.
A vida não está a correr nada bem a António Costa. Após a tragédia de Pedrogão e do assalto a Tancos, perde de uma penada, três secretários de Estado com peso dentro do governo: Rocha Andrade, um homem forte nas finanças e próximo de António Costa; João Vasconcelos, que se vem revelando uma pedra chave na área da inovação e do empreendedorismo e finalmente Jorge Costa Oliveira, com créditos firmados na internacionalização da economia.
Assunção Cristas pediu a demissão dos responsáveis pelas pastas da Defesa e da Administração Interna, na sequência do roubo de armas de Guerra em Tancos e da tragédia de Pedrógão Grande. Para a líder do CDS estes dois casos são exemplos da «crise de autoridade e de confiança», que fragilizam o país e para os quais têm de haver uma resposta.
Não querendo minimizar estes dois acontecimentos que na verdade são graves, como tive já oportunidade de referir, parece-me que em Portugal existe entre a classe política e alguma comunicação social a tendência de sempre que existe um problema de maior gravidade em qualquer área ou sector se levantar um coro de críticas ao governo, pedindo a cabeça do ministro da tutela.
É óbvio que as responsabilidades nos dois casos devem ser apuradas à exaustão e a culpa, se a houver, não pode morrer solteira, mas a demissão dos ministros para além do gáudio da oposição que benefícios trará ao país?
A demissão imediata seria certamente a saída mais fácil e mais cómoda para os eventuais responsáveis, porque livram-se de responsabilidades e caem no mundo do esquecimento, mas este não seria um ato de coragem, seria, pelo contrário, uma atitude de cobardia política, como aliás reconheceu a ministra da Administração Interna. Difícil é mesmo, quando algo acontece, ficar, arcar com as consequências, aceitar escrutínios sobre o que sucedeu e correu mal e, finalmente, depois de todo o balanço efetuado assumir ou não a decisão de se demitir. Parece-me que esta será a atitude correta.
Curiosamente ou talvez não, os que exigem a demissão dos ministros vangloriam-se com estas pequenas vitórias irrelevantes com a finalidade de fragilizar o governo e assim alimentam a (baixa) política deste país.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, insurgiu-se com o Parlamento Europeu, depois de apenas 30 deputados terem comparecido num debate da Comissão, em Estrasburgo, dedicado a fazer o balanço da Presidência de Malta na União Europeia que o país assumiu durante o primeiro semestre do ano. Um número na verdade muito reduzido se tivermos em consideração que o Parlamento Europeu é composto por 751 eurodeputados.
«O Parlamento Europeu é ridículo, muito ridículo». «Vocês são ridículos», «o Parlamento é totalmente ridículo» foram os insultos que se ouviram de Juncker.
O presidente da Comissão afirmou que o facto de estarem apenas 30 deputados presentes neste debate demonstra que «o Parlamento não é sério», perante uma plateia quase vazia, salientando que, se em vez do Presidente de Malta estivesse a chanceler, Angela Merkel, ou o presidente francês, Emmanuel Macron, seguramente o Parlamento estaria repleto, afirmando que não voltará a estar presente numa reunião deste tipo.
Obviamente que Jean-Claude Junker tem alguma razão no que diz. Ele limitou-se a constatar um facto que é um sentimento partilhado certamente por muitos europeus: os plenários estão vazios e é vergonhoso que a instituição gaste o dinheiro dos contribuintes, mormente nos chorudos ordenados pagos aos deputados europeus e estes não cumpram com as suas obrigações.
Já agora é inadmissível que o Regimento do Parlamento Europeu não estabeleça um número mínimo de eurodeputados dos 28 países para estarem presentes no hemiciclo para que o plenário funcione.
A seleção portuguesa de futebol venceu ontem o México por 2-1 e conseguiu o 3º lugar na Taça das Confederações. A seleção esteve a perder boa parte do jogo, mas acabou por empatar através de Pepe no fim do tempo regulamentar. No prolongamento, valeu-nos o penálti decisivo, convertido ao minuto 104' por Adrien Silva, que nos permitiu ascender ao pódio da Taça das Confederações e conquistar a medalha de bronze.
Portugal teve uma participação positiva no torneio. Não perdeu nenhum jogo. Porém, no jogo com o Chile, nas grandes penalidades falhamos três (Quaresma, Moutinho e Nani). Ontem mesmo com o México, André Silva não conseguiu converter uma grande penalidade. E isso paga-se caro!
A Alemanha que se apresentou com uma equipa de ‘segundas linhas’ foi um justo vencedor. Apesar de ter tido pela frente um adversário (Chile) que lutou até final.
A Alemanha venceu por uma bola a zero e conquistou a Taça das Confederações, praticando um futebol rigoroso, criativo, seguro, a explorar os erros de um adversário talentoso, mas que se apresentou ontem demasiado nervoso.
Uma das notícias que está a marcar a atualidade é o roubo de material militar das instalações militares dos Paióis Nacionais de Tancos.
Segundo informações oficiais foram roubadas: 120 granadas, 44 lança-granadas, 1.500 munições, 4 engenhos explosivos prontos a detonar, entre outro material.
No furto deste material de guerra guardado em Tancos, os assaltantes terão furado a rede circundante do terreno dos Paióis Nacionais de Tancos. Ficou-se a saber, no que respeita a medidas de segurança eletrónica, que o sistema de vídeo vigilância encontra-se inoperacional. A segurança no local faz-se apenas por rondas aleatórias. O Exército tinha já iniciado os procedimentos legais para a adjudicação da obra de implementação de vigilância e controlo de acessos eletrónico, de forma faseada, prevendo-se a disponibilização de verbas apenas em 2018 ao abrigo da Lei de Programação Militar.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, já veio publicamente assumir a responsabilidade política do caso, o que não lhe retira menor gravidade.
É incompreensível como um armazem com granadas, munições e explosivos esteja sem videovigilância e à mercê de todo o tipo de assaltos! Porém, porque é não se recorreu a um empresa de segurança até as verbas estarem disponíveis?
Numa altura em que se assiste a ameaças terroristas cada vez mais frequentes e sofisticadas, este facto assume proporções preocupantes, porquanto remete-nos para um clima de desconfiança e um receio objetivo que se prende com a segurança de todos nós.
A segurança e a defesa dos cidadãos é uma das necessidades básicas de qualquer país. O pior que poderia acontecer neste momento é perdermos a confiança nos serviços que supostamente asseguram a nossa defesa e segurança.