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Narrativa Diária

Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba. Vergílio Ferreira

Narrativa Diária

Qua | 27.09.17

'Ti Celito'

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Marcelo Rebelo de Sousa foi a Luanda para assistir à posse do novo chefe de Estado angolano, João Loureço. Como já vem sendo habitual o Presidente da República tirou inúmeras selfies nos passeios que realizou por Luanda e mergulhou no Atlântico, acabado de chegar à capital angolana.

 

Mas se no meio do povo angolano ‘Ti Celito’ (nome por que é conhecido) foi recebido com abraços e afetos, a nível diplomático, apesar de Marcelo Rebelo de Sousa ter sido o único chefe de Estado europeu presente na ceromónia de investidura de João Lourenço, Portugal não figurou da lista de parceiros privilegiados por Angola, no discurso de tomada de posse do novo Presidente angolano.

 

O novo chefe de Estado, no seu primeiro discurso oficial, enumerou vários países que considera estratégicos para o governo angolano, como: «os Estados Unidos da América, República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a Franca, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania», mas surpreendentemente, ou talvez não, não fez qualquer referência a Portugal, numa altura de tensão na relação entre os dois países, decorrente das investigações das autoridades portugueses a figuras do regime angolano.

 

Esta omissão a Portugal foi ainda mais notada, na medida em que Marcelo figurava como convidado de honra da cerimónia e de João Lourenço ter elencado o Reino Unido, a França, a Itália e Espanha como países europeus prioritários para as relações com Angola.

 

De sublinhar que a ida de Marcelo a Luanda tinha também por finalidade mitigar o clima de tensão entre os dois países, mas, tendo em conta a omissão de Portugal da lista de países com quem Angola quer contar para a sua estratégia governativa, a missão parece não ter corrido lá muito bem.

 

Marcelo, contudo, preferiu não comentar o discurso do seu homólogo angolano, afirmando que: «o fundamental é ter sentido, em todos os encontros, ontem e hoje, que o povo português é visto como um povo irmão e o Estado português é visto como um Estado irmão, relativamente ao povo e ao Estado angolano».

Ter | 26.09.17

D. Manuel Martins (1927-2017)

 

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Nascido em 20 de janeiro de 1927, em Leça do Balio, Matosinhos, Manuel da Silva Martins estudou no seminário do Porto e, mais tarde, na Universidade Gregoriana, em Roma.

 

Foi pároco de Cedofeita, nos nove anos de exílio do bispo do Porto António Ferreira Gomes, durante o Estado Novo e foi vigário geral após o regresso do prelado.

 

Em 1975 foi nomeado bispo da diocese de Setúbal, de onde só saiu em 1998. «Nasci bispo em Setúbal, agora sou de Setúbal», disse no dia da ordenação episcopal aquele que foi o primeiro bispo da diocese – criada a 16 de julho de 1975, no Verão Quente, em pleno PREC.

 

Para D. Manuel Martins, desses anos em Setúbal ficou um sentimento de dever cumprido e a convicção de que deu o seu melhor na luta pelas causas dos mais desfavorecidos.

 

Foi uma voz inconformada e indignada da Igreja contra as injustiças da sociedade e os falhanços da política, denunciou a fome e a pobreza no distrito de Setúbal no início da década de 80 e por isso ficou conhecido pelo ‘Bispo Vermelho’.

 

A sua postura cívica, sempre assumida, muito centrada em ideais e causas humanistas, tornaram-no um protagonista incómodo para a própria estrutura da Igreja e para o poder político.

 

Após a resignação, continuou a proferir várias conferências e palestras denunciando situações de injustiça social e escreveu «Pregões de Esperança», um livro editado em 2014 e apresentado pelo ex-Presidente Ramalho Eanes.

 

O funeral do Bispo emérito de Setúbal realiza-se hoje em Leça do Bailio.

Dom | 24.09.17

Eleições Autárquicas e futebol

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No próximo dia 1 de Outubro, data de eleições autárquicas, estão marcados quatro jogos da I Liga de futebol, inclusive um clássico entre Sporting e F. C Porto, que será disputado apenas após o fecho das urnas.

 

Marcado, inicialmente para as 18 horas, o primeiro clássico da temporada foi adiado e terá início às 19h15. A Liga anunciou que os restantes jogos do dia 1 de Outubro serão igualmente disputados após o fecho das urnas.

 

Ora, em Portugal, após 1974, e bem, era usual que em dia de eleições não houvesse jogos de futebol. Foi assim até 2015, ano em que o dia das Eleições Legislativas coincidiu com dia de futebol. E este ano vai repetir-se o cenário.

 

A Comissão Nacional de Eleições  emitiu um comunicado onde desaconselhou a realização de eventos desta natureza no mesmo dia por serem geradores de abstenção.

 

Em carta dirigida ao presidente da CNE, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional explicou que a realização de quatro jogos no domingo, 01 de outubro, está relacionada com a participação das equipas portuguesas nas competições europeias e os compromissos com as seleções nacionais.

 

Foram publicados artigos de opinião e editoriais a considerar, entre outras coisas, que «o futebol entra a pés juntos sobre a democracia». Mas houve também quem afirmasse precisamente o contrário com a justificação de que futebol e eleições não são de todo incompatíveis, porque quem tivesse intenção de votar o faria, independentemente dos jogos de futebol agendados para aquele dia. Foi o caso do PSD e CDS. Percebe-se! Quanto maior for a abstenção menor será o descalabro da direita.

 

Tudo isto nos conduz à questão: teremos em Portugal uma democracia suficientemente madura, à semelhança de outros países, que permita  que a existência de um jogo de futebol em dia das eleições não conduza a uma abstenção ainda maior?

 

Tenho dúvidas. Primeiro,  porque um clássico é um clássico, em que foco, nesse dia, está virado quase única e exclusivamente para o jogo. Basta ver as televisões! Os adeptos do Porto terão que vir a Lisboa assistir ao jogo. Será que antes têm paciência para exercer o seu direito de voto? Depois porque as eleições autárquicas são eleições muito desvalorizadas, onde, por norma, existem valores altos de abstenção e finalmente porque a campanha eleitoral foi paupérrima. Das piores que têm existido, que me lembre.

 

Por isso o Governo, a fim de evitar que situações destas possam ocorrer, está a preparar alterações ao Regime Jurídico das Federações Desportivas, para que não haja coincidência de espetáculos desportivos em dias de eleições.

 

O Secretário de Estado do Desporto considerou essencial que todos estejam mobilizados para que haja a maior participação dos cidadãos nos momentos eleitorais, admitindo a importância de reduzir os fatores perturbadores que possam de algum modo prejudicar a mobilização dos cidadãos.

 

«Queremos estar todos mobilizados para que haja maior participação dos cidadãos nos momentos eleitorais e nesse seguimento reduzir ao mínimo fatores perturbadores, de distração dessa mesma mobilização dos cidadãos», afirmou, lembrando que estas alterações apenas terão efeito nos próximos atos eleitorais.

Sex | 22.09.17

Viagem por Itália

Não é difícil perceber por que é que a Itália é um dos destinos mais procurados em todo o Mundo e onde há mais turistas. A Itália é um destino que agrada qualquer um. Gastronomia, história, arte, religião, moda e muito mais se misturam nesse país único.

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Florença, capital da Toscana, é uma cidade que encanta à primeira vista. Em Florença respira-se arte em todos os cantos. É o berço de nomes imortais como os Medici, que incentivaram as artes e o desenvolvimento do Renascimento, financiando mestres como Donatello, Leonardo da Vinci e Michelangelo. É a cidade que alberga tesouros de arte de valor incalculáveis que se espalham através de seus incríveis museus como o Museu da Academia, onde se pode ver  David de Michelangelo. As Galerias Uffizi, onde se encontra a Vênus de Botticelli e obras de artistas como Miguel Ângelo, Tiziano, Durer ou Rubens. Na parte externa do edifício estão colocadas 28 estátuas de homens ilustres da Toscana como Giotto, Maquiavel, Leonardo da Vinci e Donatello, entre outros.

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Andar pelas ruas de Roma é percorrer um dos maiores acervos da história da humanidade. Em cada canto, Roma revela sua grandiosidade com um cenário para lá de encantador. O Vaticano, a Capela Sistina, o Patheon o Coliseu e a Fontana di Trevi fazem de Roma um lugar inesquecível, que apetece sempre voltar.

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Veneza, a cidade flutuante, erguida no meio de um lago. Romântica por natureza, a cidade é única, com os seus canais, gôndolas e edifícios renascentistas. É um lugar encantador, onde se pode navegar pelos canais, passear pela cidade, descobrindo pátios e ruelas desconhecidos ou simplesmente descansar e apreciar a paisagem na Praça de São Marcos. Veneza à noite é lindíssima.

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Milão é a cidade mais cosmopolita da Itália. Capital da moda, agitada e elegante, é a casa da Última Ceia, obra de Leonardo da Vinci e do Duomo, catedral gótica que impressiona por sua arquitetura imponente e seus detalhes.

Sex | 08.09.17

Furacão Irma

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Pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas com a passagem do furacão Irma pelas ilhas mais pequenas das Caraíbas: Guadalupe, Antígua, Barbuda, S. Bartolomeu e S. Martinho. A devastação é tão grande que os governos locais afirmam que há zonas que ficaram inabitáveis e que a reconstrução poderá demorar anos.

 

O Irma é o furacão mais potente e mais destrutivo a atingir a região nas últimas décadas. Mais de 19 mil pessoas foram retiradas das suas casas na República Dominicana devido aos efeitos do furacão de categoria 5, a máxima, que passou pelo norte da costa atlântica do país, e está agora a passar pelas Bahamas e por Cuba e dirige-se para a Flórida, nos EUA.

 

Pesquisas recentes mostram que os furacões ficaram mais fortes nas últimas décadas. O aumento de temperatura nas superfícies da terra e do oceano eleva a energia potencial disponível para os furacões que se formam no Atlântico.

 

E ainda há quem pense que o aquecimento global é só um mito.

Qua | 06.09.17

«Passos perdido no seu labirinto»

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 «“Não aceitamos o ambiente de intolerância em que só se discute o futuro segundo a perspectiva do pensamento dominante”. Nesta frase, grave e grandiloquente, dita por Pedro Passos Coelho no encerramento da Universidade de Verão do PSD, cabem por inteiro os dramas da sua liderança e os fracassos da sua oposição. O que a marca não é tanto o horror do “ambiente de intolerância”, que existe e a cada passo vai dando um ar de guerra tribal à vida pública. O que a torna importante é o reconhecimento da impotência de Pedro Passos Coelho e do PSD em contrariar a “perspectiva do pensamento dominante”. Fora do poder, o principal partido da oposição admite que o domínio das palavras, das ideias ou dos projectos capazes de suscitar a atenção dos portugueses e de marcar o debate público não lhe pertence. O admirável país novo de António Costa é uma máquina oleada e à prova de bala-as sondagens confirmam-no.

 

Talvez seja o impulso desta impotência que leva alguns responsáveis do PSD a dizer em público o que nenhum militante social-democrata diria em privado há apenas meia dúzia de anos. Não estão apenas em causa as alarvidades de André Ventura em Loures sobre os ciganos ou sobre os imigrantes – que associa o partido ao perigo populista e xenófobo e manda às malvas o pouco que resta da doutrina personalista e humanista do velho PSD. A tolerância de Passos Coelho ao “ambiente de intolerância” em Loures é apenas o sintoma mais grave de um partido que pressente a necessidade de gritar para se fazer ouvir. Vejam-se as declarações de Paulo Rangel sobre uma alegada responsabilidade moral do Governo nas mortes de Pedrógão. Ou o tom rancoroso de Aníbal Cavaco Silva sobre os “pios” da esquerda na mesma universidade de Verão.

 

O PSD não domina o pensamento porque se afundou no ressentimento. Vários colunistas o disseram nos últimos dias e é a consequência dessa forma de vida que vale a pena reflectir. Porque o PSD, um partido crucial, deixou de ser uma mola influente na política. Tornou-se o bombo da festa. Este fim-de-semana, Pedro Nuno Santos lamentava ao Sol que, “ao fim destes dois anos”, o PSD “não tenha percebido nada do que está a acontecer em Portugal e continue a cometer erros”. No meio do cinismo, o novo guru da esquerda do PS tem razão. O PSD não deu conta que a aliança sagrada das esquerdas mudou radicalmente o quadro da política. Não percebeu que o “discurso dominante”, feito de facilidades e de paternalismo pagos pelos impostos, é música celestial para os portugueses. Não percebeu que o eleitorado tem a memória curta e detesta rebobinar os tempos da crise. Não percebeu que os portugueses precisavam de distensão. Que o diabo não virá enquanto a Europa crescer, o Banco Central Europeu ajudar e houver folga para redistribuir as verbas libertadas pela excepcional conjuntura da economia.

 

Neste desnorte, as ciladas que António Costa a cada passo organiza são sempre um sucesso. Quando o PSD é desafiado a fazer parte de consensos em matérias como os investimentos públicos ou os fundos comunitários, bem sabemos que em causa está uma provocação. Mas, nestes apelos cínicos à responsabilidade, o PSD não se pode remeter à condição birrenta dos partidos de protesto. Tem de ir a jogo, como aliás aqui explicou João Miguel Tavares. Tem de mostrar as suas ideias e as suas prioridades. Exigindo que os consensos sobre o betão se alarguem à Saúde, à Segurança Social ou à Justiça que, como Passos Coelho disse e bem, são reformas muito mais importantes para o futuro do que a discussão sobre mais estradas ou rotundas. Ao optar pela intransigência, Passos Coelho pode convencer os militantes mais radicais, sempre dispostos a ver a política como um braço-de-ferro para homens de fala grossa e barba rija. Mas dificilmente chegará ao eleitorado flutuante que, apreciando firmeza e ideias claras, exige principalmente que os partidos se empenhem na resolução dos problemas do país.

 

Passos Coelho, porém, não entende que a crítica sistemática e negativa é cimento para a consolidação do “pensamento dominante”. Ao barricar-se no contra e no queixume deixa-se ficar refém do lado menos útil da sua biografia política. Cola-se ao passado e desiste do futuro. O primeiro-ministro que governou na pior conjuntura económica em muitas décadas, que geriu o ajustamento inevitável, que, melhor ou pior, manteve um rumo que acabou na saída da troika em 2014 torna-se assim presa fácil dos clichés que a esquerda lhe vai colando. Passos é um dos mais preciosos activos do PS, do Bloco e do PCP porque se tornou um alvo parado num tempo que já acabou. É fácil o “pensamento dominante” colá-lo a um putativo excesso de austeridade aplicado por ideologia ou capricho. É fácil situá-lo como autor de uma governação que, por oposição à actual, fez questão de espremer os portugueses voluntária e gratuitamente.

 

Com o Bloco e o PCP a encherem com mestria o campo do poder e da oposição, o PSD devia olhar para o lado e ver como Assunção Cristas consegue temperar melhor a faceta contestatária com a faceta construtiva – ainda esta semana lá veio uma proposta para baixar o IRC. A melhor maneira de mostrar a suposta incongruência da “geringonça” seria provar que em questões essenciais como a da iniciativa privada, a do peso do Estado, a da responsabilidade fiscal ou das relações com a Europa, o PSD tem muito mais a dialogar com o PS do que o Bloco ou o PCP. E isso só se conseguiria se a direita liderada pelo PSD se assumisse “como motor reformista do país”, afirmando-se como uma alternativa “na apresentação de ideias inovadoras por sector, com bons think tanks ou até um governo sombra”, como escreveu por estes dias Alexandre Homem Cristo no Observador.

 

Ficando preso ao ressentimento, Pedro Passos Coelho afunda-se. Cada vez mais sozinho no PSD, a braços com escolhas duvidosas para as autárquicas, preso à imagem do neoliberal punitivo que queria erguer um Portugal novo a golpes de austeridade, carregando às costas menos-valias de um certo passado recente (com Cavaco Silva à cabeça), incapaz de articular um projecto coerente para o futuro, Passos parece perdido, abandonado e cansado. Um dia, quando a História se sobrepuser ao jornalismo, quando a propaganda sobre o passado recente se despir da emoção, talvez seja visto como o homem que salvou o país de um tormento como o da Grécia. Mas a política não se faz de profecias. Hoje, que é o que conta, Pedro Passos Coelho é um líder perdido no seu labirinto. No próximo congresso do PSD não deixará de haver quem lhe queira apontar a saída.».

 

Manuel Carvalho - Público

Sex | 01.09.17

Cavaco Silva na Universidade de Verão do PSD

 

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O ex-presidente da República Cavaco Silva veio de Albufeira e interveio na Universidade de Verão do PSD que marcou a rentrée política do partido e que arrancou esta semana em Castelo de Vide.

 

Perante uma plateia de jovens do PSD, Cavaco lançou críticas veladas a Marcelo e ao Governo, arrasando a «verborreia frenética dos políticos» e aqueles que «piam» por jogada partidária. E afirmando que também há fake news em Portugal, não apenas «na América do senhor Trump».

 

Cavaco falou com a maior desfaçatez como se ele próprio não tivesse tido uma carreira política, como se ele não tivesse sido tudo o que um político  pode ser de mais relevante – ministro, primeiro-ministro e presidente da República.

 

Falou ainda como ele próprio não tivesse alimentado notícias falsas durante décadas, em todas as funções de governante que teve. Vê-lo a mencionar este assunto é, no mínimo, hilariante.

 

Quem não se lembra da famosa intentona de Belém? Em que um ex-assessor de Cavaco, Fernando Lima, acusou José Sócrates de vigiar Belém, vindo depois a provar-se que as suspeitas não tinham fundamento, ou a ocasião em que Cavaco assegurava ao país de que o BES estava sólido, persuadindo os cidadãos portugueses a participarem na operação de aumento de capital que, posteriormente, se revelou uma gigantesca fraude. Estas palavras de Cavaco aconteceram meras semanas antes de o BES ter falido.

 

Por tudo isto Cavaco na Universidade de Verão do PSD foi igual a ele próprio, como de resto a imprensa conservadora fez notar de forma cautelosa.

 

Cavaco apenas quis ajustar contas com o passado e foi essa mensagem negativa de revanchismo que passou a dezenas de jovens que ambicionam entrar na politica e que deveriam ter recebido uma mensagem de esperança no futuro

 

Devia ter ficado sossegado em Albufeira.