Dia Internacional da Mulher
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A canção do Salvador e o formato escolhido desde o ano passado pela RTP veio conferir alguma dignidade ao Festival da Canção. Depois de um interregno nos palcos da Eurovisão, o Festival ganhou novo fôlego.
Salvador e Luisa Sobral não só nos ofereceram uma canção lindíssima, como conseguiram o feito notável de ganhar a Eurovisão e por os portugueses a falar do Festival. Até demais, na minha opinião. Nas redes sociais e nos blogs criticam-se as letras, as músicas, os arranjos, os compositores, as vozes, os cabelos, os vestidos, enfim…tudo e mais alguma coisa, para não falar da questão do plágio.
Depois da polémica com a música de Diogo Piçarra, acusado de plagiar uma canção da IURD, surgem agora novos rumores: ‘O Jardim’ composto por Isaura e defendido por Cláudia Pascoal, a canção que irá representar Portugal no festival Eurovisão, também é um plágio, dizem alguns.
Não sei se é se não é, mas as canções do festival obedem a regras bem definidas e, como muito bem explicou Samuel Úria, a ideia é criar uma canção original mas que soe a familiar, por isso corre-se facilmente o risco de compor uma melodia que já existia anteriormente ou seja «inventarmos aquilo que já nos parece existente».
Agora o realmente importa é que está encontrada a finalista que representará Portugal na Eurovisão e desta vez até jogamos em casa! Esta música, á semelhança da canção do Salvador não é uma música 'festivaleira'. É uma música muito simples, mas com alma, que transborda de emoção.
Não sei se vamos ganhar nem sequer se vamos ficar bem classificados, sei é que é esta a canção que nos vai representar e é esta a canção que devemos apoiar.
O Sporting ficou na passada 6º feira definitavemente fora da disputa do 1º lugar do campeonato, por muito que Jorge Jesus e Sérgio Conceição digam o contrário. O resumo do jogo que aqui reproduzo é descrito de forma clara, mas verdadeira, pelo Mestre de Cerimónias no blogue «Artista do Dia» e que espelha bem o que tem sido o Sporting esta época. Sinceramente não diria melhor:
«O Sporting ficou ontem afastado pela luta pelo primeiro lugar no campeonato após a derrota no Dragão. No entanto, não foi por causa da derrota no Dragão que ficámos afastados da luta pelo primeiro lugar. Colocámo-nos a jeito para sermos afastados ontem quando perdemos na Amoreira e quando empatámos em Setúbal e em Moreira de Cónegos. O futebol português atual é assim: não se podem perder pontos contra adversários da segunda metade da tabela. Ou melhor, o Sporting não pode perder pontos contra adversários da segunda metade da tabela porque não tem a mesma folga para errar que os rivais. Os motivos que me levam a escrever esta última frase são diversos, mas não é este o momento para os detalhar.