História de um dérby lisboeta
No dérby mais importante da época em que estava em causa o segundo lugar e os milhões da Liga dos Campeões, o SCP partia como favorito, já que jogava em casa.
Os encarnados entraram em campo sem Jonas e com Samaris e Douglas a jogar de início. No lado do Sporting, Piccini e William Carvalho regressaram como titulares, mas notoriamente sem ritmo competitivo.
O Benfica entrou melhor no jogo, o primeiro sinal de perigo surgiu logo aos oito minutos. Rafa escapou a Piccini, que entrou nervoso e inseguro, e rematou, mas a bola acabou por bater no poste. Aos 38 minutos, Rafa voltou a rematar à baliza, mas Rui Patrício atento evitou o golo. A melhor oportunidade do Sporting, aconteceu pouco antes do intervalo quando Bas Dost ao invés de rematar assistiu Gelson que falhou, perdendo uma oportunidade flagrante de golo.
A segunda parte começou com os leões a criar boas oportunidades de golo. Aos 57 minutos Bruno Fernandes, remata ao lado e Jiménez aos 69 minutos falha na pequena área. Já perto dos 90, na sequência de um pontapé de canto, Bryan rematou por cima da baliza benfiquista e a equipa de arbitragem assinalou um fora de jogo a Gelson Martins que o deixava cara-acara com o guarda-redes do Benfica.
Com este resultado, Sporting e Benfica ficam empatados com 78 pontos, mas devido à vantagem no confronto direto, a equipa de Alvalade passa para o 2º lugar. Má arbitragem de Carlos Xistra que cometeu erros grosseiros com influência no resultado. Fez vista grossa a duas faltas para grande penalidade a Rúben Dias, ambas na primeira parte, uma sobre Mathieu e a outra sobre Bas Dost. Já no segundo período, perdoou-lhe a expulsão, por uma flagrante cotovelada em Gelson Martins. Incompreensível como Rubén Dias faz faltas sucessivas em todo o jogo e não vê um único cartão.
O resultado do derby lisboeta permitiu ao FC Porto comemorar, já ontem, a conquista do campeonato.
A uma jornada do fim o SCP só depende de si próprio para assegurar o 2º lugar, sendo certo que o próximo jogo é com o Marítimo nos Barreiros, um campo tradicionalmente difícil para qualquer equipa.