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Narrativa Diária

Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba. Vergílio Ferreira

Narrativa Diária

Sab | 28.09.13

Diana, o filme

Dezesseis anos depois da morte da  princesa Diana, chega às salas de cinema o filme que se centra nos ultimos dois anos da sua vida, sendo interpretada pela atriz australiana, de origem britânica,  Naomi Watts. Para começar o título do fime  ̶  Diana  ̶  leva o espectador ao engano, levando-o a imaginar que se trata de um filme biográfico. Mas na verdade o realizador alemão, Oliver Hirschbiegel optou por focar-se nos dois anos que antecederam a sua morte, mais especificamente na suposta "história de amor" secreta com o cirurgião paquistanês Hasnat Khan, interpretado por Naveen Andrews (da série "Lost"). Hasnat Khan nunca confirmou o relacionamento com Diana e declarou à imprensa britânica que o filme era baseado em "boatos" e  que parecia "totalmente falso". Os produtores admitiram que nunca o consultaram. Depois o caso com o egípcio Dodi Al-Fayed (interpretado por Cas Anvar) é apresentado como um caso ligeiro, sem dar grande ênfase a esta relação. O filme nunca chega a ser emocionante, nem despertar grande  interesse. Sabe-se que fazer um filme sobre Diana não se afigurava tarefa fácil, contudo Diana merecia melhor e, já agora, os espetadores também.