Clássico do Dragão
Com o campeonato praticamente decidido o clássico ontem do Dragão, entre FCPorto e Sporting, serviu mais para tentar condicionar o jogo seguinte – Taça de Portugal – entre as mesmas equipas, numa prova importante para os dois clubes, que ambos precisam de ganhar para tentar salvar a época.
Aos 17 minutos de jogo já Borja tinha sido expulso, quando Fábio Veríssimo decidiu mostrar o cartão vermelho, depois de consultar o VAR, num lance muito polémico. Em contraponto, uma falta duríssima de Felipe sobre Bruno Fernandes que cortou um contra-ataque leonino, passou em claro sem qualquer sanção.
Não é fácil jogar no Dragão e para mais em inferioridade numérica desde os 17 minutos. Com este contratempo, o Sporting foi forçado a baixar Acuña, Bruno Fernandes teve que passar do meio para a esquerda, alternando com Diaby. A equipa equilibrou-se e até inaugurou o marcador num excelente lance de contra-ataque iniciado por Diaby, complementado por Acuña e finalizado por Luiz Phellype.
Depois veio o golo o empate da parte do FC Porto, numa bola parada e finalmente o golo da vitória portista, novamente num canto, novamente em mais um momento inacreditável de arbitragem que nem o VAR foi capaz de ver o fora de jogo de Herrera.
Aos 90 minutos Corona foi expulso, na sequência de um lance com Acuña. Com a confusão instalada no relvado, os ânimos exaltaram-se e até os agentes da PSP entraram em campo para serenar os ânimos. No meio da confusão, inexplicavelmente, Acuña acabou por ver mais um cartão amarelo.
O Porto acabou por vencer o Sporting por 2-1. No entanto a vitória foi insuficiente para os dragões se sagrarem campeões nacionais uma vez que o SL Benfica venceu o Santa Clara por 4-1.
Após o jogo Frederico Varandas apelou «às instituições que regulam o campeonato para que não fossem de férias porque temos um jogo muito importante no próximo sábado: a final da Taça. Peço que venha um árbitro com coragem», pediu o dirigente leonino.