Consegui resistir à Black Friday
Está tudo louco com a Black Friday. É uma correria às lojas em busca de melhores descontos. Não se fala de outra coisa. E, por causa disso, circulava-se ontem com muita dificuldade nas principais artérias de Lisboa e arredores. Em consequência disso mesmo, demorei o triplo do tempo a fazer o percurso habitual.
Black Friday ou Sexta-Feira Negra é um termo que importamos dos Estados Unidos e que foi criado pelos comerciantes americanos para promover uma ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Acão de Graças. Normalmente coincide com a última sexta-feira do mês de Novembro. A ideia tem sido adotada em muitos países e Portugal não podia ser exceção!
Por cá, grande parte das promoções em vigor começou ontem e dura até domingo. Nos últimos dias temos sido bombardeados com inúmeras publicidades através das redes sociais, e-emails e sms a divulgar as ações e os descontos promovidos pelas grandes marcas. É difícil não ceder à tentação.
Eu percebo que é aliciante poupar uns bons euros em compras neste dia, para mais com o Natal à porta, mas, ainda assim, não tenciono gastar um único cêntimo na Black Friday! Simplesmente porque me aterroriza a ideia de estar parada em filas de trânsito indetermináveis para chegar aos centros comercias, cruzar-me com multidões a disputarem o melhor brinquedo ou a melhor camisola. Não, não contem comigo para isso!
No nosso país o fenómeno é recente e por isso mesmo não atingiu as proporções que atinge nos EUA em a Black Friday está cada vez mais parecida com o wrestling, envolvendo luta, empurrões, gritos, saltos, quedas e puxões de cabelo, mas por este andar… lá chegaremos!