De mal a pior
O Sporting foi derrotado pelo Famalicão (1-2), na 6ª jornada da Liga NOS. Depois de uma primeira parte bem conseguida em que o Sporting marcou um golo por intermédio de Vietto e podia ter marcado outro, pelo menos, se o chapéu de Miguel Luís a Defendi tivesse tido êxito, a segunda parte foi diferente para pior. O Famalicão ajustou o seu jogo ao intervalo e o Sporting ficou baralhado e não soube reagir. E é precisamente neste contexto que o golo do empate surge.
A equipa leonina acusou e de que maneira o golo e se as coisas já não estavam bem, pior ficaram com a substituição de Vietto aos 63 minutos. O jogador protestou, o público assobiou a decisão de Leonel Pontes e o Sporting nunca mais se encontrou. O autogolo de Sebastian Coates aos 88 minutos foi o corolário de uma segunda parte completamente desastrada do Sporting. Algo se passa com este jogador do foro psicológico, porque convenhamos não é normal um jogador fazer três penáltis contra o Rio Ave, acabando expulso, autogolos em dois jogos consecutivos que fazem dele o jogador com mais autogolos da história dos leões. Mas de um modo geral a defesa esteve péssima a começar por Renan que não é de todo um guarda redes para defender as redes do sporting. Mathieu também já teve melhores dias, além disso é lento e tem problemas físicos.
Mais um jogo em que o Sporting continua a dar razão a Lei de Murphy «Tudo o que pode correr mal, vai correr mal».
Contas feitas, o Sporting está mais perto do último do que do primeiro (em 7º lugar). Leva 2 vitórias, 2 empates e 4 derrotas em 8 jogos oficiais. Sofreu 17 golos e marcou 12. Muito pouco para as ambições de uma equipa "grande".
Não sei qual será o futuro de Leonel Pontes, mas parece-me por demais evidente que virá um novo treinador.
Isto é o resultado de uma pré-época e de uma política de contratações completamente desastrosa a que acresce uma gestão calamitosa do futebol por parte de Frederico Varandas, Hugo Viana e Beto. Assim não há treinador que resista. Venha quem vier dificilmente conseguirá levar a equipa a um lugar cimeiro.