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Narrativa Diária

Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba. Vergílio Ferreira

Narrativa Diária

Qua | 25.09.19

De mal a pior

 

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O Sporting foi derrotado pelo Famalicão (1-2), na 6ª jornada da Liga NOS. Depois de uma primeira parte bem conseguida em que o Sporting marcou um golo por intermédio de Vietto e podia ter marcado outro, pelo menos, se o chapéu de Miguel Luís a Defendi tivesse tido êxito, a segunda parte foi diferente para pior. O Famalicão ajustou o seu jogo ao intervalo e o Sporting ficou baralhado e não soube reagir. E é precisamente neste contexto que o golo do empate surge.

 

A equipa leonina acusou e de que maneira o golo e se as coisas já não estavam bem, pior ficaram com a substituição de Vietto aos 63 minutos. O jogador protestou, o público assobiou a decisão de Leonel Pontes e o Sporting nunca mais se encontrou. O autogolo de Sebastian Coates aos 88 minutos foi o corolário de uma segunda parte completamente desastrada do Sporting. Algo se passa com este jogador do foro psicológico, porque convenhamos não é normal um jogador fazer três penáltis contra o Rio Ave, acabando expulso, autogolos em dois jogos consecutivos que fazem dele o jogador com mais autogolos da história dos leões. Mas de um modo geral a defesa esteve péssima a começar por Renan que não é de todo um guarda redes para defender as redes do sporting. Mathieu também já teve melhores dias, além disso é lento e tem problemas físicos.

 

Mais um jogo em que o Sporting continua a dar razão a Lei de Murphy «Tudo o que pode correr mal, vai correr mal».

 

Contas feitas, o Sporting está mais perto do último do que do primeiro (em 7º lugar). Leva 2 vitórias, 2 empates e 4 derrotas em 8 jogos oficiais. Sofreu 17 golos e marcou 12. Muito pouco para as ambições de uma equipa "grande".

 

Não sei qual será o futuro de Leonel Pontes, mas parece-me por demais evidente que virá um novo treinador.

 

Isto é o resultado de uma pré-época e de uma política de contratações completamente desastrosa a que acresce uma gestão calamitosa do futebol por parte de Frederico Varandas, Hugo Viana e Beto. Assim não há treinador que resista. Venha quem vier dificilmente conseguirá levar a equipa a um lugar cimeiro.

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