Dia Mundial do Livro
Hoje é o Dia Mundial do Livro. Sabemos bem que, infelizmente, os danos causados pelo Covid-19 no sector do livro são avassaladores e, em alguns casos irrecuperáveis. Há inúmeras editoras e livreiros, jornais e revistas à beira do fecho, arrastando consigo autores, tradutores, editores, jornalistas, paginadores, designers, vendedores, revisores, e de de um modo geral todos os profissionais do sector para o desemprego.
É urgente fazer algo para que este panorama se inverta. O Ministério da Cultura vai disponibilizar 400 mil euros para a aquisição de livros, a preço de venda ao público. A ideia, diz o gabinete de Graça Fonseca, é a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas gastar até um máximo de cinco mil euros por editora e livraria e adquirir obras dos catálogos que serão depois distribuídos, em articulação com o Instituto Camões, pela Rede de Ensino de Português no Estrangeiro e Rede de Centros Culturais. É uma medida «para o curto prazo e para uma resposta mais imediata a situações de maior vulnerabilidade», face ao impacto da atual conjuntura.
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