Não há festa nem festança, sem a Dona Constança
(imagem do google)
Marques Mendes é um político experiente que anda na vida política há muito tempo. Serviu vários presidentes do PSD,desde Cavaco Silva a Passos Coelho. Presidiu ao partido, tendo perdido a liderança para Luís Filipe Menezes. Daí em diante, dedicou-se ao comentário político e ao jogo de influências e contactos, tornando-se o oráculo do governo (quem não se recorda do caso BES cuja solução foi desvendada em primeira mão por Mendes).
Não sei se será apenas azar ou pura coincidência, o que sei é que em casos comprometedores, relacionados com suspeitas de corrupção ao mais alto nível do Estado, lá surge o nome do comentador SIC, muito embora consiga sempre passar incólume por entre os pingos da chuva.
No início do ano, o fisco detetou vendas ilegais de ações da Isohidra, administrada por Marques Mendes, o antigo dirigente do PSD, em 2010 e 2011, terá lesado o Estado em 773 mil euros. As ações foram vendidas por 51 mil euros, mas valiam 60 vezes mais.
Na Privatização dos CTT em que a sociedade Abreu Advogados aparece a assessorar o processo, Marques Mendes era um dos consultores daquela Sociedade.
Rebenta o escândalo “Tecnoforma” em que é o visado é o primeiro-ministro, Passos Coelho e lá está o nome de Marques Mendes que fazia parte dos órgãos sociais do Centro Português para a Cooperação - uma organização não-governamental (ONG)
Vem agora à baila o escândalo relacionado com os vistos de gold de Paulo Portas e, azar dos Távoras, uma das principais arguidas Ana Luísa Figueiredo, filha do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, é uma das sócias de uma das empresas investigadas. O ministro da Administração Interna já foi sócio desta empresa e o inefável Marques Mendes ainda faz parte da sociedade.
Caso para dizer: «não há festa nem festança sem a Dona Constança».