Posse de Donald Trump
Hoje, todos os olhares estão postos na América para a tomada de posse de Donald Trump, o candidato do Partido Republicano que ganhou uma das eleições mais surpreendentes da história norte-americana, e que será a partir de hoje o 45º presidente dos Estados Unidos. A cerimónia oficial da tomada de posse tem início às 11h30 locais (16h30 em Portugal).
O momento mais aguardado é o do juramento de Trump com a mão sobre dois exemplares da Bíblia, usando duas: a sua, oferecida pela sua mãe, e a que o ex-Presidente Abraham Lincoln usou na sua posse, há 150 anos, seguido do primeiro discurso enquanto Presidente dos EUA.
800 mil a 900 mil pessoas estarão hoje em Washington (metade das que estiveram na tomada de posse do primeiro mandato de Obama) para assistir à cerimónia ou participar em ações de protesto junto ao Capitólio, sede do Congresso americano. O juramento de posse deverá ficar marcado por muitas ausências (60 congressistas democratas já tinham confirmado a sua ausência).
Confirmada na cerimónia está a presença como habitualmente de vários ex-Presidentes e respetivas primeiras-damas: Bill Clinton e a candidata democrata presidencial Hillary Clinton, o casal W. Bush e Jimmy Carter acompanhado da sua mulher.
Foram poucos os artistas que aceitaram atuar na cerimónia de tomada de posse do novo presidente dos EUA: Toby Keith, a cantora Jennifer Holliday, o ator Jon Voight, a banda de rock 3 Doors Down, The Piano Guys, Lee Greenwood, Dj RaviDrums e The Frontmen of Country foram confirmados. Por outro lado, foram vários aqueles que disseram “não” a Donald Trump, como o cantor country Garth Brooks e o grupo Kiss. Também foi noticiado que Elton John, Céline Dion e Kanye West rejeitaram o convite.
O centro de Washington será protegido e a segurança reforçada com a presença de 30 mil agentes. Mesmo assim, os protestos são esperados. Amanhã, uma marcha das mulheres está prevista no centro da capital norte-americana em protesto contra Donald Trump.
Dados publicados nos últimos dias revelaram que Trump é o Presidente eleito mais impopular em 40 anos, com apenas 40% de opiniões favoráveis.