Não escrever um romance na «horizontal», com a narrativa de peripécias que entretêm. Escrevê-lo na «vertical», com a vivência intensa do que se sente e perturba.
Vergílio Ferreira
Depois do Daniel, eis que a depressão Elsa dá o ar da sua graça, atingindo Portugal em força com muita chuva e ventos fortes que provocaram a queda de árvores, o corte de estradas, o cancelamento de voos e das ligações marítimas, gerando o caos no país. Além dos prejuízos significativos, o mau tempo causou a morte de pelo menos duas pessoas, uma no Montijo após uma árvore ter atingido um camião, e outra em Castro Daire na sequência da derrocada de uma casa. No mesmo (...)
Assinala-se hoje meio século sobre as cheias de novembro de 1967. Foi na madrugada de 25 para 26 que a chuva intensa dizimou cerca de 700 pessoas e que o governo do Estado Novo tentou ocultar a todo o custo. Oficialmente, foram 462 vítimas. Recuperando testemunhos de época, o documentário O Tempo Que Faz, da autoria de Helena Matos, exibido ontem pela RTP1, reconstituiu uma das maiores catástrofes ocorridas em Portugal, quando a chuva ultrapassou todos os limites e a água deixou (...)
Pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas com a passagem do furacão Irma pelas ilhas mais pequenas das Caraíbas: Guadalupe, Antígua, Barbuda, S. Bartolomeu e S. Martinho. A devastação é tão grande que os governos locais afirmam que há zonas que ficaram inabitáveis e que a reconstrução poderá demorar anos. O Irma é o furacão mais potente e mais destrutivo a atingir a região nas últimas décadas. Mais de 19 mil pessoas foram retiradas das suas casas na (...)